Dragão do David Brill

Um dragão dourado estava cutindo a vida sozinho no cantinho dele quando...

Apareceu um vizinho chato azucrinando a vida e dizendo para ele sair, pois o território já tinha dono.

Não entendia muito bem o porquê de tanta cobiça  por um lugar cheio de pedras, seco e sem graça.

Não bastava um chato só! Apareceu  outro mala sem alça, sem rodinha, sem fecho... Os iguais sempre se atraem mesmo!

Cansado das investidas dos malas sem alça, fecho, rodinhas e outros componentes básicos, o dragão dourado voou para novas terras. Subiu  uma montanha altíssima. Depois dela encontrou um vale fértil e abundante em comida. No percurso encontrou seus semelhantes.Vive muito bem agora.

          Fotografei e gostei muito da sequência da fotos.Escrevi uma historinha de enredo gasto, porém de fundamento real. Entretanto qualquer semelhança com a realidade, não passa de mera coincidência... Penso que às vezes luta-se tanto por alguma coisa  e depois de um tempo percebemos que o diamante era apenas um caco de vidro esmerilado. Joia enganosa. Desgaste de alma por algo fútil e sem valor. Por quê? Para quê? Enquanto isso a vida flui. Não para o curso dela e por isso não há como deixar as oportunidades irem. Breve existência e que precisa ser bem experimentada. Abdicar de terrenos, objetos e até  pessoas não é fácil, mas é uma atitude que promove crescimento, descobertas e grandes alegrias. É libertação. As reflexões no momento geram ações. Ações que geram vida.

          Usei um papel sanduíche 25 por 25 cm que estava num canto esperando sua vez de se transformar em algo, mesmo que fosse uma bola ao cesto.o diagrama está no livro Origami Brilhante do David Brill.O cavalo e o cavaleiro ficam para depois.
A todos muito obrigada!

"Eu abandono todo o meu passado e levanto-me agora neste novo mundo e respiro neste novo mundo. Ó Vida cheia de vida! Tu és Vida de Deus. És uma Vida pura e nova sem mácula alguma. As más impressões do passado desapareceram completamente, tal qual o pássaro que, voando no límpido céu azul, não deixa vestígio de sua passagem."

Do Livro: Convite a Prosperidade vol. 1, pág. 20 - Masaharu Taniguchi